segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Perito confirma lesão em pé de Gil Rugai, mas evita relacioná-la ao crime

Instituto de Criminalística defende que edema foi causado por arrombamento de porta

O médico perito Daniel Romero Munhoz confirmou em depoimento nesta segunda-feira (18) que Gil Rugai – acusado de matar a tiros o pai e a madrasta em março de 2004– tinha um edema no centro do pé direito. O especialista evitou, no entanto, relacionar o ferimento ao chute que Rugai teria dado para arrombar a porta da casa do pai, Luiz Carlos Rugai, antes de atirar cinco vezes contra ele e outras seis vezes contra a madrasta, Alessandra de Fatima Trotino, como diz a tese que a acusação sustenta.
Designado pela Justiça para examinar o acusado logo depois do crime, Munhoz não identificou nenhum machucado depois de realizar um exame físico e um raio-X. O edema ósseo só foi identificado depois de uma ressonância magnética.
“A conclusão é que no exame físico não encontramos trauma, no raio-X também não, mas na ressonância vimos o edema ósseo no pé direito. Um edema pós-contusão”, explicou o médico. Questionado sobre a data do trauma, ele respondeu dizendo que “normalmente um trama pode ser identificado por ressonância até 60 dias depois do evento”.
“Tratava-se de uma lesão aguda, de algumas semanas”, concluiu.

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