sábado, 2 de fevereiro de 2013

‘Mau uso do recurso público tem que ter consequências’, diz Rose de Freitas.
Candidata à presidência da Câmara diz não se sentir constrangida em concorrer contra Eduardo Alves, do mesmo partido; segundo ela, candidatura do colega não foi discutida

A candidatura da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) à Presidência da Câmara nasceu em contraposição à cúpula de seu próprio partido. Ela impôs seu nome numa afronta à candidatura do atual líder da bancada, Henrique Eduardo Alves (RN), representante do acordo firmado entre PT e PMDB, que garante o comando da Câmara e do Senado para os peemedebistas.
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“Eu não me lancei candidata, eu fui lançada por vários colegas, cerca de 80 parlamentares que defenderam que eu deveria construir uma candidatura alternativa à candidatura dita como oficial”, disse a deputada que se sente constrangida em desobedecer à ordem da direção.
A candidatura de seu colega de partido, favorito na disputa, na opinião de Rose, não foi fruto de uma discussão interna do PMDB. “Não houve uma reunião de cúpula. O partido não fez por edital, por pauta, uma reunião para decidir esta questão. Foi uma aclamação sem discussão. Portanto, se não foi discutido, você passa a ter o direito de decidir sobre isso”, enfatiza a atual vice-presidente da Casa, que defende a investigação contra as denúncias de corrupção divulgadas contra Alves.             

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