Carro-bomba explode no centro de Damasco, na Síria
Segundo regime de Bashar al-Assad, ataque foi lançado por 'terroristas' e deixou ao menos 53 mortos e 200 .Feridos.
Uma forte explosão deixou ao menos 53 mortos e mais de 200 feridos nesta quinta-feira no centro da capital da Síria, Damasco, informou a TV estatal do país. Já segundo o opositor Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo britânico que monitora a violência na Síria, a explosão deixou ao menos 42 mortos, sendo a maioria civil. A diferença no número de mortos não pôde ser verificada de forma independente.Segundo a polícia e testemunhas, a explosão foi causada por um carro-bomba, que foi detonado no bairro central de Mazraa, perto dos escritórios do governista Partido Baath e a cerca de 200 metros ao sul da embaixada russa.
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Previamente à confirmação do número de mortos, a mídia estatal responsabilizou "terroristas" (termo usado pelo governo para se referir aos rebeldes opositores) pelo que classificou como um ataque suicida.
A explosão foi um de ao menos três ataques no centro da cidade nesta quinta e aconteceu em meio a três dias sucessivos de atos de violência com morteiros na capital. Uma segunda explosão atingiu um outro bairro e morteiros foram detonados perto do Comando Geral do Exército Sírio, no centro de Damasco, sem deixar vítimas, segundo a TV síria.
Na quarta, dois morteiros explodiram perto de um estádio de futebol em Damasco, matando um jogador, enquanto no dia anterior outros dois morteiros explodiram perto de um dos três palácios do presidente Bashar al-Assad na cidade, causando apenas danos materiais.
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Ambulâncias correram para o local da explosão do carro-bomba, que fica em uma rua movimentada perto da sede do Baath. O novo ataque aconteceu após a Rússia e a Liga Árabe terem afirmado que querem mediar negociações diretas entre o regime de Assad e a oposição. O chanceler russo, Serguei Lavrov, descreveu a violência como "uma estrada para lugar nenhum".
A opositora Coalizão Nacional Síria realiza um encontro de dois dias no Egito para discutir um plano para uma possível solução para a guerra síria. De acordo com a ONU, cerca de 70 mil morreram desde o início do levante contra Assad, em março de 2011.
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